Teorias neomalthusiana e reformista
- Victória Beatriz
- 8 de jun. de 2015
- 2 min de leitura
TEORIA NEOMALTHUSIANA
Criada na década de 1920, porém tomando força somente após a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), esta teoria reavivava o pensamento de Malthus. Para os neomalthusianos, o subdesenvolvimento e a pobreza eram fatores provocados pelas altas taxas de natalidade da população. Ou seja, um país era pobre por conta do grande crescimento demográfico que apresentava.
A partir deste ponto de vista, muitos países do mundo subdesenvolvido começaram a adotar incentivos para a diminuição de filhos por casal, entre os métodos aplicados, alguns continuam até os dias atuais, como a distribuição de preservativos de forma gratuita, esterilização em massa e permissão do uso de anticoncepcionais sem prescrição médica.
Esta teoria foi criada em meio aos avanços na medicina que proporcionaram uma queda brusca da taxa de mortalidade nos países mais pobres. Estuda-se que esta teoria, logo, tinha como único intuito barrar o crescimento da população de outros países, provocando assim uma diminuição de imigrantes ilegais nos países ricos.
TEORIA REFORMISTA
As ideias reformista se opunham totalmente as ideias Neomalthusianas e Malthusianas. Ao contrário do que pensam estas duas, que a pobreza é causada pela superpopulação, os Reformista acreditam que é a superpopulação a causa da pobreza.
As bases desta teoria nasceram no pensamento do sociólogo Karl Marx. Segundo ele, o problema da pobreza do mundo está relacionado com a má distribuição de renda: enquanto uma pequena parcela da população tem muito, a parcela maior tem pouco. O problema da pobreza, logo, seria resolvido com políticas públicas que proporcionassem a ascensão social da classe pobre.
Segundo os reformistas se há uma melhora na vida da população pobre, há mais acesso a educação, saúde e informação, impedindo assim o rápido crescimento demográfico.

Fonte: http://geografiaopinativa.blogspot.com.br/2014/09/teorias-demograficas-malthusiana.html
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